Reforma agraria, conflictos por la tierra y cambios en el poblamiento: caso de estudio de la mesorregión de Presidente Prudente en el Estado de São Paulo (Brasil)
DOI:
https://doi.org/10.14198/INGEO.17334Palabras clave:
reforma agraria, Presidente Prudente, São Paulo (Brasil), poblamiento, Demangeon, hábitat.Resumen
En la actualidad, existen en Brasil procesos de creación de asentamientos rurales llevados a cabo por políticas gubernamentales. En este trabajo se analiza el impacto de estas políticas sobre el hábitat rural, tomando como caso de estudio la mesoregión de Presidente Prudente en São Paulo (Brasil). El trabajo realizado consiste en un análisis del poblamiento a escala municipal basado en el índice de Demangeon, un índice clásico para estudiar el tipo de hábitat. Las fuentes de datos son la Fundación del Instituto de Tierras de São Paulo y el Instituto Brasileño de Geografía y Estadística. En el trabajo se comparan dos escenarios: el primero analiza el poblamiento tomando como base las entidades preexistentes a la intervención del gobierno; el segundo analiza el poblamiento actual considerando los nuevos núcleos de población. Este análisis permite concluir que la intervención del gobierno ha aumentado la dispersión del poblamiento, especialmente en las áreas próximas a la frontera con los estados de Mato Grosso del Sur y Paraná; zonas de reforma agraria y dónde se mantienen conflictos por la titularidad de la tierra entre los latifundistas y el Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra.Citas
Aguilera, M.J., Borderías, M.P., González, M.P. y Santos, J.M. (1991). Geografía general II (Geografía Humana). Madrid: Ed. Uned.
Azevedo, A. de (1970). Brasil: A Terra e o Homem. São Paulo: Ed. Nacional/Edusp.
Barreto, M.J. (2012). Territorialização das agroindústrias canavieiras no Pontal do Paranapanema e os desdobramentos para o trabalho (Trabajo de fin de máster). Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Geografia. Recuperado de http://hdl.handle.net/11449/96702
Bernardes, J. y Maldonado, G. (2017). Estratégias do capital na fronteira agrícola moderna brasileira e argentina. En J. Bernardes, S. Frederico, C. Gras, V. Hernandéz, y G. Maldonado (Org.), Globalização do agronegócio e land grabbing: A atuação das megaempresas argentinas no Brasil (pp. 57-81). Brasil: Lamparina, Capes, Faperj, Reagri y Ministerio de Ciencia, Tecnologia e Innovación Productiva.
Canto, C., Gutierrez J., y Pérez, M.C. (1988). Asentamientos y transportes. En C. Canto, J. Gutierrez y M.C. Pérez (Autores), Trabajos Prácticos de Geografía Humana (pp. 201-310). Síntesis.
Cosme, C.M. (2016). Reforma agrária no Brasil do século XXI: qual reforma agrária?. Boletim DATALUTA, 106, 1-25. Recuperado de http://www2.fct.unesp.br/nera/artigodomes/10artigodomes_2016.pdf
D’Entremont, A. (1997). Geografía Económica. Madrid: Ed. Cátedra.
Demangeon, A. (1927). La géographie de l’habitat rural. Annales de Géographie.
Dundes, A.C. (2007). Região do devir e Região do atraso: discurso e representações sobre a Região de Presidente Prudente-SP (Tesis doctoral). Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Geografia. Brasil. Recuperado de http://www2.fct.unesp.br/pos/geo/dis_teses/07/anaclaudiadundes.pdf
Ebling, L.A. (2009). Apropriação da terra e formação de grandes patrimônios fundiários na fronteira sul do Brasil, através dos inventários post mortem (1800-1860). Trabajos y Comunicaciones, (35), 1-23. Recuperado de https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=3862667
Fernandes, B.M. (1994). Espacialização e Territorialização da Luta Pela Terra: A Formação do MST - Movimento Dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - no Estado de São Paulo (Trabajo de fin de máster). Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Brasil.
Fernandes, B.M. (2008). O MST e as reformas agrárias do Brasil. Revista Osal, 9, 73-85.
Fernandes, B.M. y Ramalho, C.B. (2001). Luta pela terra e desenvolvimento rural no Pontal do Paranapanema (SP). Estudos avançados, 15(43), 239-254. https://doi.org/10.1590/S0103-40142001000300018
Fonseca, R.O. da (2015). A descentralização político-administrativa no Brasil: um estudo sobre a disputa entre os municípios de Caiuá e Marabá Paulista pela DECASA Açúcar e Álcool a partir das escalas geográficas de análise (Trabajo de fin de grado). Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia. Brasil. Recuperado de https://repositorio.unesp.br/handle/11449/124157
Frutos, L.M., Castro, M.S. y Diago, M.C.C. (1994). Cambios en el sistema de asentamientos rurales: la provincia de Teruel. Geographicalia, (31), 83-94.
García, M.D., Tullas, A.F.T.I. y Perdices, N.V. (1995). Geografía Rural. Síntesis.
George, P. (1974). Geografía rural. Barcelona: Ed. Ariel.
Germani, G.I. (1997). Condiciones históricas sociales que regulan el acceso a la tierra en el espacio agrario de Brasil. Scripta Nova. Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales, 6, 1-13.
Girardi, E. P., y Fernandes, B. M. (2008). A luta pela terra e a política de assentamentos rurais no Brasil: a Reforma Agrária conservadora. Agrária (São Paulo. Online), 8, 73-98. https://doi.org/10.11606/issn.1808-1150.v0i8p73-98
Gonçalves, E. C. (2009). Disputa territorial: a “parceria” entre os assentados e usinas de açúcar e álcool. En IV Simpósio Internacional de Geografia Agrária - V Simpósio Nacional de Geografia Agrária (pp. 757-770). Niterói: Universidade Federal Fluminense. https://dx.doi.org/10.1590/S1517-45222011000100011
Heredia, B., Medeiros, L.S., Palmeira, M., Cintrão, R. y Leite, S. (2002). Análise dos impactos regionais da reforma agrária no Brasil. Estudos Sociedade e Agricultura, 10(1), 73-111. Recuperado de https://revistaesa.com/ojs/index.php/esa/article/view/209
Ilbery B.W. (1985). Agricultural Geography - A Social and Economic Analysis. Oxford: Oxford University Press.
Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE) (1991). Censo demográfico. Recuperado de http://www.sidra.ibge.gov.br
Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE) (2000). Censo demográfico. Recuperado de http://www.sidra.ibge.gov.br
Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE) (2010a). Censo demográfico. Recuperado de http://www.sidra.ibge.gov.br
Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE) (2010b). Base cartográfica. Recuperado de https://mapas.ibge.gov.br/bases-e-referenciais/bases-cartograficas/malhas-digitais
Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE) (2015). Base cartográfica. Recuperado de https://mapas.ibge.gov.br/bases-e-referenciais/bases-cartograficas/malhas-digitais
Instituto de Terras do Estado de São Paulo (ITESP) (2019). Assentamentos Rurais. Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo. Recuperado de http://201.55.33.20/?Page_Id=3497
Instituto Nacional de Estadística (INE) (2020). Nomenclátor. Relación de unidades poblacionales (Metodología). Recuperado de https://www.ine.es/nomen2/Metodologia.do
Leite, J.F. (1998). A Ocupação Do Pontal Do Paranapanema. São Paulo: Hucitec.
Lima, F. L. S. de, Locatel, C. D. y Silva, C. C. L. da (2012). Modernização seletiva da agricultura: o avanço do agronegócio da soja no sul do maranhão. En Territórios em disputa: os desafios da geografia agrária nas contradições do desenvolvimento brasileiro-XXI Encontro Nacional de Geografia Agrária, Actas (pp. 1-18). Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia.
Márquez, D. (1992). Los sistemas agrarios. Madrid: Ed. Síntesis.
Martins, J. de S (1996). O cativeiro da terra. São Paulo: Hucitec.
Mattei, L. F. (2012). A reforma agrária brasileira: evolução do número de famílias assentadas no período pós-redemocratização do país. Estudos Sociedade e Agricultura, vol. 20, n. 1, 301-325. Recuperado de https://revistaesa.com/ojs/index.php/esa/article/view/356
Mattei, L. (2014). O papel e a importância da agricultura familiar no desenvolvimento rural brasileiro contemporâneo. Revista Econômica do Nordeste, 45(5), 83-92.
Mazzini, E. de J.T. (2007). Assentamentos Rurais no Pontal do Paranapanema - SP: uma política de desenvolvimento regional ou de compensação social? (Trabajo de fin de máster). Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Geografia. Brasil. Recuperado de https://repositorio.unesp.br/handle/11449/96775
Mazzini, E. de J.T., Martin, E.S. y Fernandes, B.M. (2007). Assentamentos Rurais no Pontal do Paranapanema - SP: uma política de desenvolvimento regional. Formação (Online), 1(14), 56-66. https://doi.org/10.33081/formacao.v1i14.696
Menezes, L. de F., Mallmann, V., Aragão, L. W. R., Fernandes, S. S. L. y Fernandes, T. C. L. (2018). Porque os assentados da reforma agrária brasileira arrendam suas terras?. Cadernos de Agroecologia, 13(2), 1-6. Recuperado de http://cadernos.aba-agroecologia.org.br/index.php/cadernos/article/view/2177
Messias, I.A. y Lizarazo, R. P. (2019). A vigência do medo, sofrimento e sobrecarga física para o trabalhador no corte da cana de açúcar no estado de São Paulo. Confins, 41, 1-15. https://doi.org/10.4000/confins.21313
Molinero, F. (1990). Los espacios rurales. Barcelona: Ed. Ariel.
Navarro, Z. (2017). O mundo rural brasileiro: história, tendências atuais e os desafios principais do “próximo período”. Revista de economia e Agronegócio, 15(3), 293-298. https://doi.org/10.25070/rea.v15i3.544
Oliveira, A. U de (2009). Os agrocombustíveis e a produção de alimentos. En Caminando en una América Latina en transformación – XII Encuentro de Geógrafos de América Latina (pp. 1-15). Montevideo: Universidad de Montevideo.
Oliveira, A. U de (2015). Reforma agrária, grilagem das terras públicas e a luta pela terra e território no Brasil. En Por una América Latina unida y sustentable - XV Encuentro de Geógrafos de América Latina (pp. 1-15). La Habana: Universidad de Habana.
Ortega, A. C. y Jesus, C. M. (2011). Território café do Cerrado: transformações na estrutura produtiva e seus impactos sobre o pessoal ocupado. Revista de Economia e Sociologia Rural, 49(3), 771-800. https://doi.org/10.1590/S0103-20032011000300010
Osorio, L.M. (2006). Tierras nuevas y la construcción del estado en Brasil y Argentina. América Latina en la historia económica, (25), 43-71. https://doi.org/10.18232/alhe.v13i1.371
Peixoto, S. E. A. A. (2017). A reforma agrária no Brasil: uma leitura das décadas de 1990 e 2000 (Tesis doctoral). Universidade Federal da Bahia, Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Brasil.
Racionero, L. (1986). Sistemas de ciudades y ordenación del territorio. Madrid: Ed. Alianza universidad.
Segatti, S. M. (2009). A expansão da agroindústria sucroalcooleira e a questão do desenvolvimento da microrregião de Dracena-SP (Trabajo de fin de máster). Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Geografia. Brasil. Recuperado de https://repositorio.unesp.br/handle/11449/96768
Souza, S.P. de (2007). Assentamentos rurais e novas dinâmicas socioeconômicas: o caso dos municípios de Rosana, Euclides da Cunha Paulista e Teodoro Sampaio-SP (Trabajo de fin de máster). Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Geografia. Brasil. Recuperado de https://repositorio.unesp.br/handle/11449/96756
Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP) (2019). Unidades prisionais. Recuperado de http://www.sap.sp.gov.br/uni-prisionais/pen.html
Wanderley, M. de N.B. (2014). O campesinato brasileiro: uma história de resistência. Revista de Economia e Sociologia Rural, 52 (Suppl. 1), 25-44. https://dx.doi.org/10.1590/S0103-20032014000600002
Zárate, M.A. y Rubio, M.T. (2010). Conceptos y prácticas en Geografía Humana. Madrid: Ed. Editorial Universitaria Ramón Areces.
Descargas
Estadísticas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Maryna Vieira Martins Antunes, Samuel Esteban Rodríguez
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores/as que publican en Investigaciones Geográficas están de acuerdo en los siguientes términos:
- Derechos de autor: La autoría conserva los derechos sobre sus trabajos, aunque cede de forma no exclusiva los derechos de explotación (reproducción, edición, distribución, comunicación pública y exhibición) a la revista. Los autores/as son, por tanto, libres de hacer acuerdos contractuales adicionales independientes para la distribución no exclusiva de la versión de la obra publicada en la revista (por ejemplo, alojarlo en un repositorio institucional o publicarlo en un libro), siempre que medie un reconocimiento de su publicación inicial en esta revista.
- Manifiesto: Los autores aseguran que Investigaciones Geográficas es el primer medio que publica su obra y garantizan que mientras se encuentra en fase de valoración y posible publicación en nuestra revista no se ha enviado, ni enviará a otros medios.
- Licencia: Los trabajos se publican bajo una licencia Creative Commons de Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional, salvo que se indique lo contrario. Esto es que se puede compartir y adaptar el material siempre que no se use con fines comerciales, se distribuya bajo la misma licencia del original, se realice atribución a la autoría y al primer medio que publica y se proporcione un enlace a la licencia. Igualmente hay que indicar si se han realizado cambios.
- Política de autoarchivo: Se permite y alienta a los autores/as a difundir electrónicamente el artículo final publicado (versión del editor) en Investigaciones Geográficas (como en repositorios institucionales, en su página web, ...) con el fin de lograr intercambios productivos y conseguir que la obra logre mayor citación (véase The Effect of Open Access, en inglés).